JORDÂNIA
Comece sua visita por sua capital, Amman – segura e hospitaleira. Não mais do que cinco horas de carro de outros destinos, é um lugar conveniente e agradável, porta de entrada ao país.Cidade construída sobre sete montanhas, ou Jabals, onde se localiza a sede do governo, importantes centros de negócios e vida cultural. Diz-se que um quarto da população da Jordânia vive nesta cidade, desde a moderna e sofisticada região de Wadi´Abdoun ao centro antigo.
Esta cidade tem mais de 10.000 anos de história e é rodeada de relíquias do Império Romano e Bizantino. Contemple as lindas mesquitas, templos como o de Hércules e o teatro Romano.
*Quem não ouviu falar sobre a história do famoso oficial Inglês Lawrence da Arábia envolvido na revolta árabe de 1917 contra o Império Turco?
Hoje este deserto é uma terra serena habitada somente por beduínos, mas ainda muito procurada por expedições de turistas e aventureiros do mundo todo que tem como desafio escalar o Jabal Ru, a montanha mais alta da Jordânia.
CULINÁRIA: O principal prato jordaniano é o MANSAF, uma especialidade de cordeiro (prato beduíno) servido com molho de iogurte e arroz. A Jordânia tem muitos restaurantes de primeira classe especializados em cozinha internacional, especialmente em Amman.
Pode-se encontrar cerveja , vinho e outras bebidas com exceção do mês de Ramadan (o sagrado mês Islâmico) quando não são permitidas nem comercializadas nenhum tipo de bebida alcoólica. Não deixe de experimentar o famoso Arak , bebiba árabe à base da anis.
A cozinha local ainda inclui pães aromáticos, doces saborosos banhados em mel, pistaches e outras delícias.
No começo de cada refeição tradicional da Jordânia, os garçons dos restaurantes lotam completamente a mesa com uma grande variedade de mezze (ou mezzah, ou uma série de grafias diferentes) que são as entradas. Homus (pasta de grão de bico), babaganoush (pasta de berinjela), tabule, creme de tomate, vagens refogadas, saladas, legumes, pastas de iogurte, de pepino e muito pão. São sabores variados, que lembram os pratos servidos nos restaurantes de influência árabe do Brasil, mas com temperos mais acentuados. Na sequência chega o kebab – o churrasco jordaniano. São cubos de frango temperado, carneiro e kaftas, os espetinhos de carne moída. Assim como na tradição do churrasco brasileiro, as refeições deste tipo acabam sendo típicas de momentos mais festivos, que permitem que as pessoas fiquem horas sentadas à mesa comendo. Um grande diferencial em relação à maior parte dos restaurantes deste tipo do Brasil é que o pão é feito na hora, com gergelim, e chega à mesa quente, leve e muito saboroso. Os kebabs deste tipo são as comidas mais populares, e, junto com o mansif (um pesado cozido), são considerados pratos nacionais do país. Nas ruas, há ainda os sanduíches de falafel (bolinhos fritos de grão de bico), muito temperados, vendidos a bom preço.
PETRA
Petra, que significa pedra em Português, é um importante enclave arqueológico situado na Jordânia. Localizada no vale que vai do Mar Morto ao Golfo de Aqaba, a região que em 1200 a. c era ocupada pela tribo dos Edomitas até a anexação pelo Império Persa, sofreu enormes invasões das tribos Israelitas.
Entre 64 e 63 a.C o território outrora Persa, foi anexado ao Império Romano que continuou dando autonomia a Petra e aos Nebateus, povo este, colonizador da região.
As ruínas de Petra se tornaram motivo de curiosidade somente a partir da Idade Média, e foi então que no dia 6 de Dezembro de 1985 se tornaram reconhecidas como Patrimonio da Humanidade pela UNESCO.
É um dos maravilhosos segredos deste país. O Templo, esculpido em uma rocha rosa na montanha, foi cenário no filme Indiana Jones e a Última Cruzada.
No século XVI, Petra havia caído no esquecimento do Ocidente e assim permaneceu durante quase 300 anos. No ano 1812 a cidade foi descoberta pelo explorador suíço Johann Ludwing Burckhardlt. O atrativo de Petra se deve a seu espetacular enclave ao fundo de uma garganta no deserto. Desde a entrada principal, caminhe através da greta aberta na rocha. Durante o trajeto é possível observar nas paredes rochosas de 100 metros de altura com inscrições antigas.
O monumento mais famoso de Petra é o tesouro (Khaznah), imponente presença no final da garganta. A altíssima fachada, usada nas últimas seqüências do filme “Indiana Jones e a última Cruzada“ é só o primeiro dos segredos de Petra. Nos diversos passeios pela cidade são revelados centenas de monumentos, fachadas, tumbas, salas funerárias e templos, suficiente para uma visita de alguns dias.
Petra se encontra a três horas de Amman pela moderna estrada do deserto ou a cinco horas pelo Caminho dos Reis.
JERASH
Junto a Petra na lista dos destinos favoritos da Jordânia, a cidade antiga de Jerash data de mais de 6500 anos. Esta antiga cidade é notável por sua ocupação humana a milhares de anos. O seu teatro está inalterado e o seu fórum mantém todas as colunas eretas. A cidade dourada é considerada uma das mais preservadas cidades romanas do mundo. Escondida por séculos antes de ser escavada e restaurada por 70 anos, Jerash revela um fino exemplo do urbanismo romano encontrado no Oriente Médio. Teatros, templos, espaços públicos, banhos, fontes e uma muralha.
Sua arquitetura reflete também um processo de poder de duas culturas que coexistiram, A Grega e Romana, assim como a antiga tradição do mundo árabe.
MANDABA
“A cidade dos Mosaicos“ , assim é chamada Mandaba, uma cidade na rota santa da Jordânia. Na igreja grega ortodoxa de San Jorge é possível contemplar o mais antigo mapa Bizantino datado do sexto século. São dois milhões de peças coloridas, com 25x5 metros do original representando colinas, vales, aldeias e cidades muito distantes do delta do Nilo. Esta obra é incomparável na Jordânia, porém há centenas de outros mosaicos do século quinto ao final do século sétimo, espalhados por muitas igrejas e casas. Muito próximo de Madaba se encontra o Monte Nebo, local onde Moisés foi enterrado.
MAR MORTO
Ponto mais baixo da superfície da terra, o Mar Morto está a mais de 315 metros abaixo do Mar Mediterrâneo e as suas águas contém a maior concentração de sal do mundo. O Vale é tipicamente mediterrâneo, com invernos suaves e verões quentes. Por causa da baixa elevação, é rico em minerais. Na antiguidade, o vale do Jordão era um dos mais férteis do Oriente Médio. Algumas das antigas civilizações viviam nesta área. Atualmente uma imensa rede de pontes e canais irrigam a região.
O Vale também tem um significado sagrado para os viajantes religiosos. O rio Jordão é conhecido como o lugar onde Jesus foi batizado e perto de onde João Batista vivia. O Mar Morto tem uma herança histórica e espiritual própria. Acredita-se haver cinco cidades bíblicas: Sodom, Gomorra, Admah, Zebouin e Zoar. A paisagem praticamente não mudou em todos estes anos e é um ótimo lugar para passar férias, tomar banho de sol ou saborear a culinária local.
Relaxar e boiar nas águas suaves do mar morto, onde não se afunda, é uma experiência inesquecível.
De Aman até o Mar Morto leva-se menos de uma hora. É um destino popular entre os jordanianos que gostam de visitá-lo às sextas-feiras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário