Marketing e Negócios: Flowering tea

No início da primavera, no sudeste da China, mulheres acordam pela madrugada para colher pequenas flores, ainda tenras, cobertas de orvalho. Depois, são ressecadas e envoltas em folhas de chá verde, também secas, como um novelo. São os “flowering teas“. Essas trabalhadoras do campo nem sequer podem comer alimentos com cheiro forte, como cebola e alho, que possam alterar os aromas da planta, que absorve facilmente odores. Após a colheita e secagem das flores e folhas, artesãs costuram à mão as bolinhas de folhas de chá com um fio de algodão cru. Para consumir os chás florais, coloca-se o novelo em uma xícara ou bule translúcido e, devagar, acrescenta-se água quente.
Observe.
Como no filme de Sofia Coppola, Maria Antonieta (Kirsten Dunst) mostra o ritual que se sucede no palácio de Versailles: as folhas se expandem, se separam umas das outras e, lá de dentro, surge uma florzinha, que pode ter cores e formatos diversos.
Difíceis de serem encontrados por aqui, os “flowering teas” acabam de chegar ao Brasil em nova leva, que deve estar disponível aos clientes em menos de um mês no novo Ping Pong, restaurante da rede londrina de cozinha chinesa. Para consumo no local, já estão no cardápio, mas poderão ser levados para casa em caixinhas de nove unidades, por R$ 63. “Nossos fornecedores na China trabalham diretamente com os produtores e, assim, obtemos um chá excepcionalmente fresco”, diz o presidente do Ping Pong Internacional, Jean-Michel Orieux. “Usamos vários tipos de flores. A escolha depende da cor e do sabor que estamos buscando em cada bebida.” No cardápio, aparecem arranjos artesanais com flores como amaranto, pétalas de lírio, flor de jasmim e calêndola amarela, entre outras.

Assista ao vídeo no link abaixo:

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