Acionistas estariam pressionando diretoria a encerrar atividades no País, mas Carrefour nega intenção de sair
O Carrefour analisa "seriamente" a opção de sair do Brasil, afirmou na edição desta quarta-feira, 7, o jornal Le Monde.
O Carrefour analisa "seriamente" a opção de sair do Brasil, afirmou na edição desta quarta-feira, 7, o jornal Le Monde.
As operações da Argentina e Colômbia também estariam envolvidas nos planos. A publicação francesa diz que a rede sofre pressão de dois de seus grandes grupos acionistas, no caso, a Colony Capital e o LVMH, que é comandado por Bernard Arnault, o homem mais rico da França. Eles detém pouco mais de 13% do capital da empresa.
A mesma história já havia sido divulgada no final de setembro, só que ampliada para todos os emergentes, incluindo a China. Na época, nenhum dos envolvidos quis comentar o assunto, o mesmo que ocorre agora.
Desta vez, o Le Monde diz que uma "saída em bloco dos países emergentes está descartada, para não passar aos acionistas a impressão de um desmantelamento do grupo.
Por outro lado, fontes dizem que a cessão das propriedades na América Latina, no Brasil, Argentina e Colômbia, é algo que está sendo seriamente considerado".
No Brasil, o Carrefour negou em setembro passado que tivesse planos de sair do País. "O posicionamento internacional do Grupo é fornecido pela França. Em relação ao Brasil, estão mantidos nosso plano de investimento de R$ 1 bilhão este ano, o mesmo valor em 2010, e a nossa política de expansão que prevê a abertura de um total de 70 lojas em 2009".
E agora, o Carrefour global também desmentiu a informação, dizendo que segue com o mesmo planejamento de médio e longo prazo nos mercados, "Brasil e China em particular".
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