O empresário Marcos Molina, dono do Marfrig, logrou exito em suas novas investidas com o BNDES, acionista da companhia, no que tange ao sinal verde para novas aquisições. O BNDES está disposto, se necessário, a aumentar sua participação no frigorífico para financiar um novo e agressivo plano de expansão, com a compra de empresas tanto no Brasil quanto no exterior.
Durante a reunião no BNDES, foi apresentada uma relação de empresas que são objeto de interesse do Marfrig. O primeiro nome da lista é o frigorífico Mataboi, com sede em Araguari (MG), que está sob conversações com a família Dorazio, controladora da empresa.
O Mataboi tem seis unidades de abate em cinco estados e seu faturamento anual está na casa dos R$ 600 milhões. Trata-se de uma companhia razoavelmente arrumada, ainda que o termo não pareça se encaixar ao setor de frigoríficos. A empresa tem significativa inserção comercial no exterior. Metade do seu faturamento é proveniente de exportações.
Outras empresas avaliadas pelo Marfrig seriam a Arantes Alimentos, que tem uma dívida superior a R$ 1 bilhão, e a Quatro Marcos, também em recuperação judicial.
Com o apoio do BNDES a Marfrig conseguira, além de fazer ótimos negócios para sua empresa, como ampliar a capacidade de abate e, consequentemente, a produção interna de matéria-prima para a operação industrial do grupo, a começar pela Seara; também ajudar ao próprio governo, evitando o risco de continuidade desastrosa destas empresas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário